TJBA - DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO - Nº 3.098- Disponibilização: terça-feira, 17 de maio de 2022
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do réu estava com ele em Goiás; que conversou com Gilson e Valdeilton; que todos falaram a mesma coisa; que todos falaram
que o réu não parecia que iria tomar tal atitude; que perguntou a Valdeilton o que teria acontecido, se houve alguma discussão;
que não teve discussão nenhuma; que o pai da vítima custeou o funeral; que aceitaria a ajuda; que ouviu o áudio do Jonilson
mandou no grupo da família; que Jonilson dizia no áudio que fez o que fez e iria explicar porque fez; que a vítima foi preso; que a
vítima estava se organizando; que a vítima foi preso com droga; que a vítima era usuário; que a vítima foi preso duas vezes; que
as duas vezes foi preso por causa de drogas; que não tem conhecimento se a vítima andava armado; que tinha um ano que a
vítima estava solto; que quando foi solto foi morar com sua mãe; que na casa de seu Armando mora ele e sua tia; que Armando
era avô de Jonilson; que seu Armando falou que Jonilson chegou e pediu a benção a vítima”.
TESTEMUNHA GILSON DA SILVA SANTOS: “Disse que no dia do acontecido estavam em um bar; que o bar é do seu irmão; que
Jonilson chegou depois; que ficaram por lá; que o seu irmão disse que iria fechar o bar; que estava no banheiro; que quando saiu
aconteceu o homicídio; que foi algo surpresa; que a vítima só falou “o que é isso Neguinho?” e mais nada; que quando ocorreu o
primeiro disparo; que logo após veio o outro disparo; que no momento não teve nenhuma discussão; que estavam tomando uma
cerveja; que o réu saiu correndo; que quem levou a vítima para o hospital foi ele, seu irmão Gilson e Valdeilton; que não dizer
que dias antes o réu e a vítima tinham se encontrado; que o réu sempre ia pra Goiás; que ninguém esperava um negócio desse;
que o homicídio aconteceu por volta das 00:00; que ouviu comentários de que a vítima teria estuprado a esposa de Jonilson e
ameaçado ela e sua família; que Jonilson não era perigoso; que conhece o réu desde pequeno; que o réu era operador de máquinas; que o réu tem filhos; que o réu é casado com uma mulher; que ouviu na rádio que o réu teria sido preso em Goiás; que
ouviu o relato que o réu teria se entregado, se apresentado na delegacia; que a viatura foi lhe buscar em sua casa; que o pai da
do réu lhe falou; que não sabe se o réu usava drogas; que não sabe dizer se o réu já teve algum problema com a justiça; que
Jonilson é uma pessoa direita, trabalhador; que o réu gostava de andar a cavalo; que comentaram que a vítima teria sido presa;
que segundo comentários foi por drogas que a vítima teria sido presa; que não ouviu comentários que a vítima andava armado;
que lembra de uma bermuda preta e uma corrente com uma esmeralda; que a blusa estava por cima da bermuda, normal; que o
bar é do Jaelson (mostrando uma foto pela defesa do local|); que no momento dos fatos estava no corredor; que estava saindo
de lá; que ouviu dois disparos; que foi um disparo atrás do outro; que foi logo após prestar socorro; que a vítima não falou mais
nada; que não chegou a ver a arma do crime; que viu Jonilson correndo; que o réu saiu correndo com a arma na mão; que viu o
réu com a arma na mão; que não presenciou nenhuma discussão; que estava há três metros de distância vítima e réu; que era
mais ou menos umas 23:00 horas; que já vinha de outro lugar; que quando chegou só estava a vítima, réu chegou logo em seguida; que Valdeilton chegou junto com Jonilson; que Jaelson estava fechando o bar; que não sabe se Jaelson viu; que no veículo
estava Jaelson e Valdeilton; que estavam apavorados, assustados sem saber o que tinha acontecido; que a vítima já chegou
morto; que ele e Valdeilton pegou a vítima e logo em seguida chegou a enfermeira avisando que a vítima já estava sem vida; que
tem iluminação em frente ao bar; que não apareceu ninguém para ajudar; que avisou a mãe da vítima o que teria acontecido;
que ouviu dizer que o réu teria cometido o crime por causa de estupro; que o próprio Jonilson mandou um áudio no grupo; que
o próprio Jonilson que falou; que conhece a companheira de Jonilson; que mostrou o áudio ao delegado; que segundo o áudio
que Jonilson mandou no grupo, falava que foi por duas vezes; que não sabe afirmar onde a mulher do réu estava; que não tinha
nada com a vítima; que a vítima era um cara tranquilo; que tinha uma boa relação com a vítima; que seu tio era seu sogro; que
ouviu dizer que a vítima foi presa por tráfico de drogas na Serra da Carnaíba”.
TESTEMUNHA JAELSON DA SILVA SANTOS: “Disse que estava no trabalho; que só chega em casa à noite; que o bar é distante
da sua casa; que chegou em sua casa umas seis horas; que a vítima lhe chamou para ir pro bar foi a vítima; que ficaram por lá
só ele e a vítima; que foram chegando seus colegas; que eram pessoas do povoado mais pra frente; que seu irmão, chegou Valdeilton e Gilson; que chegou um morador de lá; que chegou Jonilson; que foi embora para sua casa; que estavam todos bebendo
juntos; que Jonilson já chegou depois das dez; que como já estava dado dez horas já tinha falado para eles que iria fechar o bar;
que começaram a beber; que passou um tempo e o réu chegou; que foi umas dez e quarenta; que já estava no limite meio estressado já; que depois das dez horas Jonilson chegou e ficaram lá conversando; que ele estava inocente; que eles costumavam
a frequentar seu bar; que tinha confiança na vítima e no réu em entregar a chave do seu bar para eles beberem; que viu o réu
abraçou a vítima; que todo mundo saiu do bar, ficou no terreiro; que só ouviu os disparos; que achou que era até uma brincadeira;
que não imaginou; que só ouviu a vítima falando: “que isso neguinho?”; que Reginaldo entregou a chave do seu carro; que o réu
após efetuar o disparo evadiu-se; que a vítima já vomitou sangue; que durante o trajeto a vítima estava no banco de trás; que
todo mundo ficou surpreso; que ninguém esperava; que ouviu falar que a vítima teria abusado a mulher do réu; que só ouviu falar
depois do acontecido; que o pulso já estava longe; que só mandava Valdeilton olhar o pulso; que tinha parado; que no primeiro
disparo estava lá fechando o bar de costas pra eles; que estava achando que era brincadeira; que não viu a arma com Jonilson
porque lá é escuro; que a luz que tem é a do poste; que a vítima estava consumindo; que eles só consumiram cerveja; que no
momento não teve motivo não; que só ouviu sobre a mulher e pronto; que ninguém quer saber mais da notícia; que ouviu falar
que a vítima teria “usado” a mulher do rapaz; que não sabe se houve violência ou se a mulher do réu quis ou etc; que ouviu falar
que a vítima foi presa por tráfico de drogas; que a vítima foi preso duas vezes; que nunca ouviu dizer que a vítima andava armado
ameaçando as pessoas do povoado; que conhece Armando”.
TESTEMUNHA JOSEANE: “Disse que estava em Goiás em dezembro; que foi para Goiás em junho de 2020; que Jonilson estava
em Mato Grosso; que ficou na casa da sua sogra quando seu esposo viajou; que seu Armando é avô do réu; que a casa da sua
sogra é ao lado da do seu Armando; que a vítima estava na casa do seu Armando; que seu esposo foi viajar pra trabalhar; que
ficou na casa da sua sogra; que dormia na casa de seu Armando e durante o dia ficava na casa da sua sogra; que seu esposo
já tinha viajado; que no final de maio; que foi no começo de junho; que foi dormir na casa do avô do seu esposo, e Reginaldo (a
vítima) abusou dela; que ficava em um quarto sozinho; que tinha uma parede que dividia o quatro; que um dia depois o reginaldo
ficava com piada pra ela; chamando ela de “gostosa”; que estava deitada; que acordou com a vitima com a arma em sua cara
mandando ela passar pro quarto dele; que teve que passar; que Reginaldo disse que era pra ela tirar sua roupa; que o quarto
que dormia nao tinha porta; que tinha uma curtina; que depois disso reginaldo disse que se ela contasse pra alguém ele iria lhe
matar, matar sua mãe e faria a vida do seu esposo um inferno; que nesse dia só tinha o vô dele e Reginaldo; que foi uma única
vez; que a vitima mandou ele beijar a barriga dele e falou que se ela falasse pra alguém iria lhe matar; que esperou amanhecer;