Disponibilização: Quinta-feira, 18 de Agosto de 2016
Caderno 2: Judiciario
Fortaleza, Ano VII - Edição 1505
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ouviu falar de envolvimento de LUCIVANDO com crimes; que nunca usou drogas; que acha que não há muitos usuários de
drogas no local; que não convive com esse tipo de gente; que nunca foi preso; que respondeu a processo por desacato; que
esse é o primeiro processo; que é nascido e criado no CUMBUCO; que LUCIVANDO não morava lá; que ele morava no ICARAÍ;
que ficava mais no CUMBUCO; que a comunidade sempre gostou dele; que ele não mora ali; que ele ia todo dia para o local;
que dava aulas de KITE; que leciona há 01 ano e meio para 02 anos; que 01 hora é R$ 80,00; que começam com 10 aulas;
que o curso completo custa R$ 800,00; que somente aí, passa a praticar; que LUCIVANDO tem uns instrutores que trabalham
para ele; que os instrutores recebem metade do valor; que antes de dar aula, não sabe o que LUCIVANDO fazia; que antes do
KITE, LUCIVANDO não andava no CUMBUCO; que confirma que todo mundo gosta de LUCIANDO no CUMBUCO; que ele é
prestativo e educado; que conversa com todo mundo; que está sempre no meio da comunidade; que não sabe se LUCIVANDO
se sobressai ali; que disse não saber de usuários no CUMBUCO; que isso, porque não se envolve com drogas; que não sabe se
rola muita droga no CUMBUCO; que vão muitos gringos no CUMBUCO; que não falta; que não tem contato com esses gringos;
que há muitos bugueiros; que nunca ouviu falar que os bugueiros e pessoal de KITE fornecendo drogas; que nega saber
turismo no local com envolvimento de drogas; que é colega de LUCIVANDO; que cedeu o nome por amizade; que foi a primeira
vez que fez isso; que não sabia desse rolo todo; que não pergunta a LUCIVANDO se ele é traficante no CUMBUCO; que não
tem informações particulares dele; que não perguntava nada da vida particular de LUCIVANDO; que apenas praticavam KITE
juntos; que sempre teve amizade forte de LUCIVANDO; que no entanto, não tocavam em assuntos de vidas particulares; que
não conhece RIBEIRO; que conhece ANINHA de vista; que viu a mesma poucas vezes; que viu LUCIVALDO poucas vezes; que
conhece ambos de vista; que nunca foi à casa de LUCIVANDO; que nunca saíram juntos; que somente conhece LUCIVANDO
dos acusados; que conheceu LESTIANO; que LESTIANO andava muito com LUCIVANDO; que soube da revolta pela morte
de LESTIANO; que viu apenas “pneuzinhos queimados”; que não viu queimarem delegacias; que falou nas delegacias apenas
porque o delegado ouvido falou sobre isso; que queimaram pneus na entrada do CUMBUCO; que não sabe a autoria; que
não foi para o velório de LESTIANO; que LUCIVANDO não comentou sobre a morte dele; que o veículo está com duas ou três
prestações atrasadas; que isso após a prisão de LUCIVANDO; que antes disso, dava o carnê na mão dele e ele pagava; que
recebia o documento nos correios; que tinha que receber todos os meses, dando o documento mês a mês para LUCIVANDO;
que não era gratificado por isso;
72.28) ALBANISIO CARNEIRO, réu, disse que: tem 70 anos; que em fevereiro; que trabalha na PREFEITURA de CAUCAIA,
há 13 anos, contratado; que tem cargo de porteiro do COLÉGIO DANÍSIO SÁ; que é vigia; que não trabalha armado; que é
aposentado, ainda; que tem criação de porcos; que tem a renda de vigia, a aposentadoria (por idade, contribuindo por 17 anos,
em firmas) e ainda, possuía criação de porcos; que tinha mês em que vendia 60 cabeças; que ao todo, cerca de 80 cabeças;
que criava para venda; que recebe, pela aposentadoria, R$ 889,00; que com desconto; que do município, ainda, R$ 699,00;
que isso, com desconto; que ao todo, R$ 1400,00; que atualmente, tem criação média de carneiros; que vendeu porcos por
cinco anos; que é casado; que mora com a esposa; que tem filhos, ao todo, seis; que o mais velho tem 36; que o mais novo,
não recorda, acha, que 25 anos; que um dos filhos responde a esse processo, sendo ALBERTO SOUZA CARNEIRO, não tendo
apelido; que sua esposa se chama MARIA DE FÁTIMA; QUE NÃO RESPONDE a esse processo; que mora no PARQUE SÃO
GERARDO; que mora apenas com a esposa; que não sabe a rua onde ALBERTO mora; que após maior de idade, saiu do poder
do interrogando; que não sabe o endereço dos filhos maiores; que não precisam mais do interrogando; que alguns filhos dão
presentes; que não recebe dinheiro de filhos; que nunca foi preso ou processado; que sequer IP; que o filho ALBERTO responde
a esse processo; que nenhum outro, pelo que sabe; que possui um veículo PÁLIO, ano 2013; que possui uma CNH vencida; que
está vendia há 02 anosa; que tem esse carro há mais de ano; que comprou o mesmo após a CNH vencida; que dirige o veículo
próximo de casa; que vendeu um CORSA para comprar esse; que quando precisa, contrata uma pessoa habilitada para levar;
que não tem CNH de moto; que não gosta de andar de moto; que nega as acusações feitas; que não tem ideia a razão de ter sido
envolvido; que nega que o PÁLIO seja de dinheiro criminoso; que não envolveu dinheiro de ALBERTO e tampouco dinheiro de
crime; que nunca soube que o filho fosse envolvido em crimes; que pagou R$ 25.000,00 à vista, para aquisição do PÁLIO; que
fez empréstimo no INSS de R$ 5.000,00, vendendo o CORSA por R$ 10.000,00; que vendeu o CORSA e comprou o outro em
2013; que já tinha algum dinheiro das criações; que nega que ALBERTO pegue no veículo; que empresta o carro até a vizinhos;
que teve que emprestar o veículo a ALBERTO; que o carro dorme no terreno do interrogando; que a aquisição se deu em 2013,
no começo do ano; que não recorda do mês; que foi no começo do ano; que por volta de março ou abril; que comprou o carro
usado; que procurou o carro no jornal, procurando o dono; que não recorda o nome da pessoa que vendeu; que passou o carro
para o nome; que foi o interrogando que negociou; que não recorda em nome de quem estava o carro; que assim que negociou,
já passou para o nome do interrogando; que procurou o cartório da JUREMA; que na realidade, pagou R$ 28.000,00 no carro;
que tem 03 filhos que dirigem, emprestando a eles; que fala de ALBERTO, ADALBERTO e outro, sendo que emprestou mais a
ADALBERTO; que isso, quatro vezes; que para os outros, a ALBERTO, emprestou duas vezes; que quando ALBERTO pediu
para ir ao médico; que estava em tratamento; que ele foi parado pela polícia no bairro; que chegou para a polícia, dizendo que o
carro era do interrogando; que ALBERTO estava indo para o médico; que na outra vez, ALBERTO pediu o carro para ir à casa da
esposa; que na realidade, a esposa mora em UMIRIM; que ALBERTO pediu o carro para ir a UMIRIM; que, na realidade, usava
o carro para ir A UMIRIM; que SEBASTIÃO dirigia sempre o carro; que soube quando da prisão que ALBERTO dirigia o carro e
portava uma arma; que reclamou com ALBERTO o envolvimento do carro do interrogando com porte de arma; que ALBERTO
trabalhava ultimamente com criação; que ALBERTO saiu à tarde; que não recorda a hora; que sabe que ele trabalhou em firmas,
com CTPS assinada; que é operador de máquinas; que ficou cerca de 02 anos; que trabalhou, ainda, como chefe de equipe em
uma CASA DE RAÇÕES NO TAPABUÁ; que trabalha com criações em UMIRIM há 02 anos; que ALBERTO tem criações junto do
interrogando; que naquela cidade, a mulher foi passar uns tempos lá; que ela foi há 04 anos para lá; que está em FORTALEZA
sozinha; que ela reside na rua; que tem um terreno na casa; que paga apenas R$ 150,00 de aluguel; que ALBERTO morou muito
tempo em UMIRIM, mas ultimamente, está na capital; que não conhece TOINHO DAS ARMAS; que já ouviu falar no bairro; que
ele é sempre falado no PARQUE SÃO GERARDO; que ALBERTO nunca citou TOINHO; que nunca falou nada; que ALBERTO
fez negócio numa HILUX; que não sabe se ainda tem a mesma; que viu o veículo quando ele comprou; que viu um dia nessa
HILUX, no dia em que comprou; que não tem ideia do valor; que antes dessa HILUX, ele não tinha veículo; que foi o primeiro
carro de ALBERTO; que estranhou quando uma pessoa disse que ALBERTO tinha comprado aquele carro; que não perguntou
sobre o negócio; que não quer saber de negócio dele de jeito nenhum; que nunca viu ALBERTO portando arma e nem se ele
sabe atirar; que nunca viu o mesmo armado; que a renda de ALBERTO varia de vendas de criações, dependendo; que vende
uma ovelha cabeça preta a R$ 9,00 o quilo; que uma criação por pesar 40Kg; que em mês bom de venda de criações tiram
R$ 1000,00; que não paga ninguém para cuidar das criações; que no bairro, pelo que o povo fala, TOINHO DAS ARMAS está
preso, pelo processo; que isso, no dia que chegou do interior; que mora no mesmo bairro PARQUE SÃO GERARDO; que sua
rua é ALTO DA GLÓRIA; que ALBERTO PEDIU O CARRO AO INTERROGANDO PORQUE NESSE TEMPO, ESTAVA SEM A
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º