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TRT18 08/03/2019 -Pág. 249 -Judiciário -Tribunal Regional do Trabalho 18ª Região

Judiciário ● 08/03/2019 ● Tribunal Regional do Trabalho 18ª Região

2678/2019
Data da Disponibilização: Sexta-feira, 08 de Março de 2019

Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região

249

em grave 75% (setenta e cinco por cento) para função da mão

há 4 máquinas JLR, não é possível fazer a higienização,

direita."

inclusive a esfrega, somente com a máquina desligada, pois
não dá tempo; REPERGUNTAS DO(A) PROCURADOR(A) DO(A)
RECLAMANTE: que não havia e não há grade de proteção na JLR;
REPERGUNTAS

DO(A)

PROCURADOR(A)

DO(A)

RECLAMADO(A): que o técnico de segurança orientou a não
fazer esfrega da JLR com a máquina ligada; que, porém, o líder
Referido laudo foi impugnado pela reclamada apenas quanto ao

do setor impunha que essa limpeza ocorresse com a máquina

percentual de comprometimento das funções do autor.

ligada, para cumprir o horário de limpeza; que, à época do
acidente, os líderes eram Jaciel, Carlos André e Sidvaldo; que
Sidvaldo era o líder da dessosa e era ele quem ligava as nórias, as
quais precisavam ser lavadas e esfregadas; que Sidvaldo ligava

Resta agora verificar de quem a culpa pelo acidente. A reclamada,

as nórias mesmo antes de terminada a esfrega das máquinas

ao imputar a culpa exclusiva do autor pelo acidente, por ser fato

JLR; que a limpeza do setor FHF é mais atrasada em relação ao

modificativo ou extintivo do direito, atraiu para si o ônus da prova

chiller, de modo que não é possível começar antes a limpeza da

respectiva, nos termos do art. 818, da CLT, e art. 373, II, do CPC.

JLR; que esse atraso consistia em cerca de 25min; que não pode
lavar a JLR antes de desligar a FHF, pois, caso contrário, iria
molhar os produtos; que Ivan não estava no setor quando do
acidente, mas tinha ido buscar material em uma salinha, sendo que

Pois bem. Vejamos o que se extrai da prova testemunhal.

compareceu depois; que a nória era esfregada uma vez por
semana, mas era lavada todos os dias; que não se recorda se
houve diálogo SSMA no dia do acidente; que acredita que o
reclamante se acidentou no início de 2015, não sabendo precisar a

...; que trabalhava com o reclamante na higienização noturna, no

data; (testemunha trazida pelo autor, ouvida às fls. 1762/1763).

mesmo setor, qual seja, stork ou FHF; que a depoente estava

Destaquei.

higienizando a máquina FHF e estava há cerca de 30m de distância
da máquina JLR quando presenciou o acidente do reclamante; que
o depoente ficou gritando 'Jaciel', que era o líder da época; que
esclarece que presenciou o reclamante depois que a máquina havia

...; Que trabalha na reclamada há 15 anos; que atua como líder há

prensado seu braço, pois ouviu os gritos; que a máquina JLR faz

10 anos, como operador III e IV; que era líder do reclamante

rodas as nórias; que, para limpar as nórias, é necessário deixar

quando este se acidentou; que não presenciou o acidente, mas

as nórias rodando, porque as nórias eram limpas uma a uma,

chegou depois para encaminhar o reclamante ao ambulatório; que

com buchas; que essas nórias rodam 3 setores diferentes, quais

estava em outro setor no momento do acidente; que depoente

sejam, desossa, chiller e FHF; que a desossa era anterior ao setor

e Jaciel socorreram o reclamante; que o reclamante se

FHF; que existe técnico de segurança responsável pelo terceiro

acidentou na máquina JLR; que a máquina estava ligada

turno de aves; que a depoente presencia esse técnico cerca de

quando do acidente; que há 4 máquinas JLR no setor; que, no

duas a três vezes por semana; que a depoente lavou a JLR por

momento do acidente, somente o reclamante estava higienizando

cerca de três meses; que a sala de comando das nórias fica no

essas máquinas; que a higienização dessas máquinas é feita em

canto da FHF, perto do chiller; que não é possível visualizar se tem

rodízio a cada 6 ou 7 meses; que o empregado escolhido no rodízio

alguém entrando ou saindo dessa sala quando se está na máquina

higieniza as 4 máquinas JLR; que há um técnico de segurança

JLR; que, portanto, não era possível saber quando a máquina JLR

para as aves, industrializados e suínos, o qual não estava

iria rodar; que até hoje as máquinas JLR são higienizadas e

presente no local do reclamante quando do acidente; que a

esfregadas ligadas, ou seja, rodando; que esclarece que a

higienização da JLR é feita da seguinte forma: enxágue sob

limpeza dos setores é compartimentada, de modo que ocorre para

pressão, com auxílio da mangueira, depois aplicação de detergente

de produção dos setores em momentos distintos e o higienizador

por meio do girador de espuma, com auxílio de mangueira, depois,

não tem como saber quando vai ser religada a máquina; que, como

esfrega manual, a qual deve ser feita com as máquinas paradas e,

Código para aferir autenticidade deste caderno: 131326

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