Disponibilização: Quinta-feira, 18 de Agosto de 2016
Caderno 2: Judiciario
Fortaleza, Ano VII - Edição 1505
495
do irmão; que vendeu a casa porque precisavam se manter; que disse que era para se manter, porque (com a prisão do irmão)
NÃO SABERIAM como tudo ia ser; que não recorda de ter dito que vendeu aquela casa para pagamento de advogados; que
vendeu essa casa ao TIO JOAQUIM; que ele pagou R$ 20.000,00; que ele ficou de pagar além disso, mais R$ 10.000,00; que
sobre a casa no conjunto NOVO RESIDENCE, nega que possuísse imóvel ali; que os únicos bens que possui são essas duas
casas citadas e aquela que morava; que guardava o dinheiro que recebia consigo; que não recorda qual o período; que sobre o
FIAT STRADA OSH-1041, em seu nome, esclarece que foi o primeiro carro que possuiu; que era usado no trabalho; que ele foi
vendido; que nega que esteja no nome da interroganda atualmente; que foi passado para a proprietária; que isso há 08 meses;
que ANA não pegava dinheiro de TOINHO; que sobre essa informação constar do depoimento de TAMARA, nada a declarar; que
CONFIRMA TER RECEBIDO R$ 22.000,00 DE TAMARA NO FINAL DE 2013; QUE ERA DINHEIRO DO IRMÃO; que confirma
que em 20.12.13, confirma que tirou R$ 50.000,00 da conta da mãe, repassando a GERLANDO; que soube de homicídios
envolvendo o nome do irmão através da repercussão com sua prisão; que ele foi preso por porte de arma; que sabia de um
processo em que ele foi preso há 06 anos, por estar com arma, o que constou de um processo; que não sabe de constar
homicídio; que TOINHO dizia que as transações não possuíam registros; que não recorda que o ALEXANDRE que foi pegar um
dinheiro com a interroganda seja o mesmo acusado; que na realidade, confirma que foi o mesmo ALEXANDRE NASCIMENTO
DA SILVA; que não conhece VINICIUS FRAZÃO; que (ouvindo áudios sobre VINICIUS, de 11.12.2013, data em que foi presa
com pasta base e à pergunta do Promotor sobre dinheiro repassado ter sido usado pelo corréu para compra daquele insumo) diz
que nada a declarar e quer permanecer em silêncio;
72.4) ADRIANO SOARES, o VÔ ou VÉI, disse que: tem 31 anos; que trabalha com confecção; que vende roupas; que não
fabrica; que trabalha há 02 anos com isso; que ganha em média R$ 1000,00, de lucro; que é solteiro; que tem um filho; que tem
uma namorada, de nome PRISCILA; que é acusada; que não tem apelido; que reside no NOVA METRÓPOLE; que mora com a
mãe; que vende as roupas nas feiras; que feiras de ZÉ AVELINO, próxima à SÉ; que não tem ninguém com quem trabalhe; que
trabalha sozinho; que já foi preso e processado, por crime de PORTE ILEGAL; que estava em uma festa com um revolver 38;
que a arma foi pegue na festa; que ela era do proprietário; que não quer declinar o nome; que não é acusado deste processo;
que apenas esses dois feitos; que não ouviu a leitura da denúncia na semana passada e tampouco o advogado esclareceu sobre
a acusação; que no entanto conversou com ele sobre o processo; que sobre as acusações, nega todas; que nega ter alcunha de
VÔ; que sobre alguém o chamar assim, nada a declarar; que sobre as acusações, nada a declarar; que não conhece os demais
acusados; que tampouco TOINHO das ARMAS; que a namorada é PRISCILA CASTRO BARROSO; que ela é professora; que
de escola particular; que namora com a mesma; que sobre a participação dela, diz que a mesma não tem participação em nada;
que nunca usou a conta bancária dela; que não tem veículos em seu nome; que anda de ônibus; que (ouvindo áudios, sobre
diálogo com TOINHO sobre DINAMITES e “VEDAÇÃO DA MESMA POR RAPOSO”) desconhece a voz mostrada; que (ouvindo
áudio sobre transações comerciais, menção ao SENHOR DAS ARMAS para TOINHO) diz que não tinha transações comerciais
com GERLANDO; que a voz não é sua; que não se referia a TOINHO como “SENHOR DAS ARMAS”; que (sobre referência do
áudio para “SEPARAÇÃO DE MATERIAL AO VÔ”) nada a declarar; que não tem nenhum patrimônio; que sequer carros ou casa;
que mora em casa alugada; que não sabe quem seja ÍNDIO; que desconhece MAGÃO; que desconhece BRANQUIM; que a
PRISCILA vivia do trabalho como professora; que não tem conta bancária; que vive como autônomo; que vende roupas; que dos
mil reais que apurava por mês, não sobrava qualquer dinheiro; que NÃO conhece JUNIOR, ROBINHO, MICHEL ou GUSTAVO;
que sobre movimentações bancárias de PRISCILA, quer permanecer calado; que sobre a prisão, nada tem a declarar;
72.5) FRANCISCO CILAS, vulgo “MAGUIM”, réu, disse que: é comerciante; que trabalha com confecção; que fabrica roupas;
que mora com a família; que não quer falar sobre família, filhos, tipo de vendas; [APARTE DA JUÍZA SOBRE ATREVIMENTO DO
RÉU] que confirma ser casado; que tem filhos; que já foi preso anteriormente, por problemas com armas; que não recorda de
detalhes; que sabe da acusação; que não tem apelido; que sobre a acusação, se é verdadeira, nada a declarar; que desconhece
fornecimento de armas por TOINHO; que sobre os demais fatos, nada mais quer declarar;
72.6) VALDEÍ RUFINO, réu, disse que: não tem apelido; que auxiliava o pai na função de porteiro; que ficava na hora do
almoço que estava parado, então o pai levava de vez em quando para o condomínio; que o pai falava; que não sabe se o
condomínio sabia; que fala do CONDOMINIO BRISA DO MAR, na Av. BEIRA MAR; que não sabe de referências; que o próprio
pai pagava; que ia com o pai de manhazinha, mas não passava o tempo todo na portaria; que às vezes, ia e ficava na casa da
mãe e da avó; que a mãe residia no QUINTINO CUNHA; que nada mais fazia além disso; que já trabalhou em um mercantil,
mas de modo informal; que tem uma neném de 01 ano; que não vive com a mãe; que não paga nada para a criança; que a mãe
não cobrou; que não visita a filha; que foi lá apenas 02 vezes; que está preso há 09 meses; que já foi preso anteriormente, em
2011, por TRÁFICO; que foi condenado a uma pena de 10 anos; que recorreu; que estava em liberdade; que foi condenado em
2013; que por essa condenação ainda não foi preso; que nunca foi apreendido quando menor; que usava drogas; que não mais
usa; que usava maconha; que usou cocaína uma vez; que apenas provou; que não tem apelido de DEÍ; que nega as acusações;
que não é a pessoa que cometeu esses crimes; que não sabe a razão de ter sido envolvido; que talvez um erro da polícia; que
nunca vendeu ou transportou droga; que não é verdadeira a acusação; que não conhece TOINHO; que viu os demais acusados
apenas nas audiências; que não conhece nenhum dos acusados; que foi preso com TOINHO; que estava com ele, mas não o
conhecia; que estava de uma carona; que estava na HILUX, mas não o conhecia; que TOINHO apenas ofereceu carona; que
sabia que uma pessoa da família da mulher que era ANTONIO, mas não sabia que era o mesmo TOINHO; que a ocasião da
HILUX foi a primeira vez que o viu; que não viu armas ali; que parece que ele estava armado, mas não viu a arma; que não
conhece ROMINHO; que não conhece JAILTON; que (sobre menções a DEÍ nos áudios) não são a mesma pessoa; que na
realidade, conhece apenas DONA ANA, que já foi sogra do interrogando e TAMARA; que DONA ANA é irmã de DONA LUÍZA;
que viu DONA LUÍZA, uma vez; que a viu uma vez na casa da sogra; que ia ao condomínio 03 vezes por semana, por 02 meses,
na hora do almoço, com o pai; que não tinha ocupação no restante do tempo; que trabalhou no mercantil entre final de 2012 e
início de 2013; que parou de estudar; que desde então “não teve tempo para trabalhar”; que o primeiro problema com a Justiça
foi em 2011; que desconhece RAFAEL, JACINTO, GEGE, VINICIUS, RAPOSO, VO, nenhum deles; que desconhece TOINHO;
que nunca ouviu falar nele; que o parente da ex-companheira é ANTONIO; que nunca ouviu o mesmo ser chamado de TOINHO;
que não tem contato com a ex-companheira, a FERNANDA TAMARA; que não tinha atividade que envolvesse o interrogando
e TAMARA; QUE NUNCA RECEBERAM QUANTIAS EM DINHEIRO; QUE NUNCA REPASSOU DINHEIRO PARA ELA; que
TAMARA é filha da DONA ANA; que DONA ANA mora no PARQUE SÃO GERARDO, no ALTO DA PAZ; que às vezes ia lá, com
a filha; que não conhece ROMINHO; que (ouvindo áudios) diz que não ouviu o nome do interrogando neles; que não é DEÍ;
que não sabe de quem é a outra voz (ROMULO OU ROMIM); que não reconhece sua voz no diálogo com RAPOSO; que (sobre
comentário de GERLANDO de DEÍ pegar algo com TAMARA para SABRINA, referindo-se a dinheiro) diz que não conhece
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º