TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7038/2020 - Quinta-feira, 26 de Novembro de 2020
3501
Em juízo, a testemunha Ueslei Vieira de Souza, declarou que: Que estava muito bêbado e não se recorda
do depoimento que prestou na delegacia de polícia; se não lembra muito do dia dos fatos, mas se recorda
que Giovanni e Railson “se pegaram na porrada” e que Railson foi para o hospital; que a partir daí não
sabe informar mais nada; que conhece Giovane apenas de vista; que na delegacia estava muito nervoso
com tudo que tinha acontecido e que não lembra exatamente o que declarou; que estava no local
acompanhado de seu amigo Felipe; que Giovani estava em uma mesa próxima comendo espetinho; que
Railson não estava junto com eles; que Railson estava bebendo do outro lado da rua; que Railson veio do
outro lado da rua e começou a discutir com Geovani; que começou uma grande discussão e que não viu
o momento em que Railson foi esfaqueado; que relataram a ele que o Giovani havia esfaqueado Railson;
que após os fatos Giovani subiu em sua moto e foi embora; que não sabe a razão da briga; que Geovanni
e Railson começaram a brigar; que em razão disso saiu de perto; que eles brigaram e Railson saiu
esfaqueado; que estava muito bêbado, que entrou no carro de seu amigo e foi embora; quando começou
a briga já saiu de perto; que o pessoal lá ficou falando que Geovanni havia furado Railson; que o pessoal
comenta que Railson e Geovanni já haviam discutido anteriormente, alguns dias antes, mas que não sabe
o motivo de tal desentendimento; que estava nervoso com a situação e que também estava alcoolizado;
as perguntas da defesa relatou que Geovanni estava no estabelecimento com os amigos comendo, e que
Railson não estava junto que Railson estava do outro lado da rua em um mercadinho, bebendo; que se
lembra que Railson veio do outro lado da rua de encontro a Geovanni; que não leu o depoimento que
prestou na delegacia antes de assinar; Geovanni estava comendo espetinho na mesa próxima quando
Railson veio ao encontro dele; que só sabe que os dois brigaram, mas não viu nenhuma cadeirada, pois
quando a briga começou, já virou de costas e saiu de perto.
A testemunha Jair Nunes, em juízo, afirmou que foi pressionado na delegacia para que desse seu
depoimento; que no dia dos fatos amanheceram no hospital; que estava muito bêbado; que foi
pressionado a dar depoimento para que o corpo de Railson fosse liberado; que o escrivão na delegacia
não permitiu sequer que o depoente lesse seu depoimento; que assinou depoimento sem ler; que
socorreu o Railson e que Railson já chegou desacordado no hospital, quero no momento dos fatos
Railson foi até a conveniência e trouxe uma cerveja ao depoente; que Railson veio de outro bar
atravessou a rua e foi até a conveniência; que Railson pagou a conta para que o depoente e ele fossem
embora, mas Railson voltou para dentro da conveniência; que quando viu o tumulto observou que
Railson havia jogado uma cadeira em Geovani; que Railson foi até a mesa de Geovani; que não lembra
se relatou o fato a polícia pois não deu seu depoimento; que já estava com o carro aberto esperando
Geovani; Você só viu que Railson jogou a cadeira que começou um tumulto; e que, depois, Railson já
veio em sua direção esfaqueado; que não sabe se Railson jogou a cadeira antes ou depois de ser
esfaqueado; que já estava de noite e que o depoente estava há, pelo menos, 5 m do local da confusão;
Railson só pediu que ele fosse rápido para o hospital pois o corte estava ardendo; teve uma moto o
seguindo perto da estrada mas não sabe quem era; queria dar uma carona a Railson mais ele entrou
dentro da conveniência e já começou a confusão com Geovani; que Railson declarou ao depoente que
não gostava de Geovani e que o que era de Geovani estava guardado embaixo do banco da moto; que
falou isso alguns dias antes do fato; que não sabe porque Railson e Geovani tinha problemas; que não
sabe se Railson estava armado; Jailson era uma pessoa calada mas muito Explosiva; que Geovani estava
sentado na mesa e Railson foi até ele; que Railson atravessou de um lado da estrada para o outro para ir
ao encontro de Geovani; que não foi ameaçado ou procurado por nenhum parente de Geovani.
Em juízo, a testemunha Regivan do Nascimento Pereira declarou que no dia em que estava na delegacia
não leu o depoimento que teria prestado; que não conhece Geovani, apenas de vista, por morarem na
mesma cidade; que quando prestou depoimento estava com muito medo; que soube que havia um
desentendimento anterior entre Geovani e Railson; que no dia do assassinato Railson teria provocado
Geovani; que Railson estava em um conveniência na frente do lugar onde estavam; que Railson se
aproximou e que Geovani disse que Railson não era convidado à mesa; que Railson estendeu a mão para
Geovani em tom jocoso, como se estivesse querendo dizer que era mais homem que Geovani; que
Railson e Geovani tentaram se enfrentar; que Railson atravessou a rua para provocar Geovani; que
Railson jogou uma cadeira em Geovani, quando ocorreu a facada; que o depoente estava bêbado, pois
estava bebendo desde tarde; que viu uma cadeira grande na mão de Railson; que Geovani nunca
imaginou que iria matar o rapaz; que ficaram no hospital e nunca imaginou que Railson iria morrer; que
Geovani não demonstrou remorso, mas que entende que isso seria natural após uma briga; que nunca viu
Geovani envolvido em intrigas; que depois do ocorrido foi para sua casa; pegou sua mulher e passou no